
Dois
projetos de lei do deputado Amilton Filho (MDB) que tramitaram na Assembleia
Legislativa do Estado de Goiás (Alego) tornaram-se leis estaduais em 2024 e
beneficiam diretamente os pacientes de câncer. O primeiro trata da definição
das regras para a divulgação dos direitos que têm estes pacientes e estabelece
a semana do dia 11 de novembro como aquela em que esses direitos serão
divulgados de maneira mais massiva em todo o Estado. O segundo dá à mulher que
sofreu mastectomia ou quadrantectomia – a retirada total ou parcial de uma ou
das duas mamas – possa ter um acompanhante em período integral enquanto ela
estiver internada em uma unidade de saúde.
No caso da lei que explicita os direitos dos
portadores de câncer, além de a lei dar aos próprios pacientes a noção de quais
são os seus direitos na sociedade, que lhe garantem uma série de benefícios,
conscientiza as pessoas sobre a necessidade de respeitar e dar aos doentes a
atenção que lhes é devida.
“Essa lei é
importante porque dá ciência a toda a sociedade e aos familiares dos pacientes
de câncer dos seus direitos em razão de sua condição, como por exemplo aposentadoria
por invalidez, isenção de impostos sobre veículos adaptados e outros, conforme
preconiza a lei 14.238/21, o Estatuto da Pessoa com Câncer, já que a maioria da
população desconhece esses direitos”, frisou Amilton Filho.
Já no caso das pacientes que se submeteram a
cirurgia nas mamas, além de elevar a autoestima da mulher, traz mais conforto e
dignidade, já que a cirurgia limita sensivelmente o movimento da paciente,
impedindo-a de realizar simples tarefas como trocar de roupa ou ir ao banheiro
sem a ajuda de outra pessoa. “Esta lei dá respeito e dignidade a mulher que já
está passando por um momento tão delicado e difícil em sua vida”, diz Amilton
Filho.
O deputado estadual acredita que a lei
facilita consideravelmente a vida das mulheres operadas, pois no pós-cirúrgico,
a capacidade de movimentação da paciente fica bastante reduzida, e simples
tarefas como se alimentar, trocar de roupa ou caminhar tornam-se um martírio,
por isso ela vai precisar de alguém ao seu lado o tempo todo”, explica Amilton
Filho. O acompanhante terá direito a um leito ou poltrona para que possa
descansar enquanto presta ajuda à mulher.