O deputado estadual Amilton Filho (SD), que lutou para garantir o reajuste dos salários dos professores temporários da rede estadual em 56% e a garantia do piso para a categoria, comemorou a aprovação em definitivo do projeto pela Alego.
A proposta foi aprovada na Alego em segunda votação e segue para sanção do governador Ronaldo Caiado. Esse aumento deve contemplar 12.486 profissionais em todo o Estado. "Lembrando que estou ciente e na luta para que os reajustes das demais categorias dos profissionais da Educação aconteçam em 2021. Contem com meu apoio", disse ainda em suas redes sociais.
Entenda
A Assembleia Legislativa de Goiás aprovou em definitivo, no dia 16 de dezembro, proposta da Governadoria que equipara vencimentos dos temporários aos dos efetivos, que recebem R$ 2.886,24, conforme estabelece o Piso Nacional do Magistério.
O projeto foi encaminhado pelo governador Ronaldo Caiado no dia 14 de dezembro e beneficia 12.486 profissionais em todo o Estado. A imensa maioria, 12.439, será contemplada com um reajuste equivalente a 64,61%. Outros 47, que recebiam R$ 2 mil, terão o acréscimo de 44,31% sobre o vencimento atual.
A iniciativa do Governo de Goiás corrige uma distorção histórica, pois há mais de 20 anos os professores com contratos temporários cumprem a mesma carga horária dos efetivos, mas têm salários inferiores.
Com a equiparação, os educadores que recebiam menos terão direito ao valor do Piso Nacional dos Professores, que é de R$ 2.886,24 para profissionais de nível superior com carga horária de 40 horas semanais. Para quem faz 20 e 30 horas, o reajuste será calculado proporcionalmente.
Com a medida, professores de nível superior com carga horária de 40 horas, por exemplo, terão acrescidos a seus salários a quantia de R$ 1.132,94. Já os de nível médio, para a carga horária semelhante, passarão a receber R$ 1.019,91 a mais.
Com informações da Secretaria de Estado da Educação – Governo de Goiás